Eu sou tudo e o nada.

O que não mata fortalece

O que não ensina emburrece

O servo obedece

A mão que cava a cova apodrece

O lodo das escadas escurece

As unhas que arranham perecem

O amor que eu sentia não mais aparece

E o que de melhor para mim acontece

Sem problemas mais

Sem considerações pelos altos

Sem permissões aos baixos

Apenas o livre arbítrio dos humanos

Permanece ligado ao nosso cotidiano

Sem que o mesmo aconteça

Por falta de consideração dos que não amam

O sem sentimentos como eu

Apenas queremos o não querer da sociedade então

Para que possamos nos corresponder

Ao longo da história pelas cores e pelos sinais

Até que um dia tudo cesse

Pelo doce e sombrio pôr-do-sol do horizonte.

Wésley D D Menezes
Enviado por Wésley D D Menezes em 17/08/2008
Código do texto: T1131785
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