Solidão  

No calar da noite
O silencio se faz açoite
Os ventos sopram
Trazendo com ele a solidão
De um contrito coração.

Sob o vazio
Surge o medo
Que percorre minh’alma
Aflita, perdida
Sem a alegria
Do romper da aurora.

Fico a espera
De uma primavera
Que talvez
Surja como ultimo
Relâmpago de esperança 
Para reaver
A vontade de viver.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 14/08/2008
Reeditado em 15/08/2008
Código do texto: T1128829