Maturidade

Não faço mais poemas,

Confusos, incertos,

Mesmo no ápice da dúvida de que morrerei,

Que ao menos eu faça um romance tão suspeito, tão declarado,

Que fale de fracassos, delírios e rasgos.

Quero essa certeza, exata que mata.

Que Fere em carne viva, com sangue e brasa.

O que desejo é que lentamente esse desconexo ganhe forma

Como os enigmas um dia desvendados.

Até descobrirem certas belezas.

Não que haja beleza...

Mas que haja nudez.

Nudez divina

De deus, do amor....

Luciana Brito
Enviado por Luciana Brito em 10/08/2008
Código do texto: T1121710
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