Maturidade
Não faço mais poemas,
Confusos, incertos,
Mesmo no ápice da dúvida de que morrerei,
Que ao menos eu faça um romance tão suspeito, tão declarado,
Que fale de fracassos, delírios e rasgos.
Quero essa certeza, exata que mata.
Que Fere em carne viva, com sangue e brasa.
O que desejo é que lentamente esse desconexo ganhe forma
Como os enigmas um dia desvendados.
Até descobrirem certas belezas.
Não que haja beleza...
Mas que haja nudez.
Nudez divina
De deus, do amor....