QUE TEMPOS, NÃO?
a máxima de um tempo estúpido:
‘EU PRIMEIRO’.
cada um se tem como medida das coisas
não há itinerários, nem horários sociais
os panópticos,
os “grandes irmãos”
somos nós
nos espreitamos,
tomamos cálices,
à espera de imolações contínuas.
ai de quem recusar os carimbos,
é preciso o velho dogma:
“MISSÃO CUMPRIDA’.
tudo flui, tudo se engrena, tudo se constrói
como os vetustos melodramas hollywoodianos.