NINGUÉM É PERFEITO e o óbvio nem sempre agrada
Todos nós temos falhas e limitações;
Quem se diz "muito" é tão pouco, de fato,
Que desconhece o vulnerável do retrato
Da matéria que um dia se vai...
E quando fria se torna a pilhéria
De alguns seres que não se dizem "mortais",
Vemos que a ignorância é uma coisa tão séria
Que traz brigas em pesadelos banais,
Por trás de títulos e bens de uma era,
Preconceitos inúteis e posições sociais !
Céus, até quando esses corações serão cegos,
Não vendo a vida em virtude e respeito ?
Estão aí os esnobes com seus amaríssimos egos,
Esquecendo, de fato, que ninguém é perfeito
Nesse mundo insensato de aparência e mistério,
Onde é triste essa sina de não ser satisfeito.