A Beleza dos Extremos

Na metrópole de minha inexistência

Abro as janelas antes de dormir

Ouço o barulho dos carros passando rápido

E dos pássaros cantando devagarinho

Percebo como a vida é inconstante

E como os extremos se repelem

Ao mesmo tempo em que se atraem.

- como queria entender o mundo em que vivo

Como queria entender o amor que fere

Como queria entender o amigo que ri

O ódio que constrói laços mais fortes

Do que o amor, que as vezes, também separa

Mas deixo isso para os filósofos, os humanos

Deixo-me só, com minha inconstância

Com os versos que escrevo vez ou outra

E com o amor, que vivo, beijo a beijo