AO CAIR DA TARDE...



Os mistérios da vida...
São tantos a serem desvendados,
que perdi a conta!
Que adianta lutar, contra mim mesmo,
contra você!...Somos unos. 
O Universo, é todo matemáticamente calculado.
Fico às vezes triste, pela grande percepção,
a mim imposta, pelo triste Destino!
Pergunto-me, com o coração partido, talves,
por pura timidez, vontade de ficar quieto, nada
falar...apenas perceber, seguir em frente.
Você vai entender!...
Quantos nomes, desses lindos, eu nunca
pude ter, em meu caderno escrito, páginas
de minha vida, páginas de nós!
Rosileia, obrigado pelo carinho;
Mary, quanta gentileza...."Espera...amiga
invisivél...vou ler de novo!...
Betânea, como te amei! Te segui, por
ai afora, e meu coração, sofria a cada
momento, em que sentia a tua presença!...
Ciúmes, quem sabe!...Desilusão, é possivel!...
Me perdoem as outras, às quais não declinei
aqui, os seus nomes...mas,  as senti também,
bem dentro do coração! Só uma, seguiu ao
meu, caminhando, como se fosse um Rainha.
Esbelta, linda, e nunca me amou! Jamais a 
esquecerei, pois sei, que também...é, perceptiva,
como eu!...Chega ao cair da tarde e, se vai quando
o dia, começa a aparecer!...
Te amo, por ser assim.
Amei a todas, com carinho e devoção,
mas, esses nomes, não os pude gravar, em
meus pobres e infelizes, rabisco.
Por isso, culpo ao Destino tanta desilusão.
Mente san - corpore sano.
Por que, meu DEUS estas mentes tão perceptivas, 
o Senhor me presenteou?  Nos doou...
Duas Fôrças - dois destinos - Forças do mesmo 
Padrão; conflitantes nos pensamentos, nas atitudes,
e sobretudo no Amor!... Mesmo assim, 
Obrigado Senhor! Obrigado, querida Rainha!...


Robert Sheldon
Enviado por Robert Sheldon em 28/07/2008
Reeditado em 28/07/2008
Código do texto: T1100603
Classificação de conteúdo: seguro
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