AOS SERES OCIOSOS E DESAMADOS/DESALMADOS!
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A poesia que nasce em mim não pode ser o objeto de seres vesanos!
Ela verve em minha alma,
mas não permito que a minha ida vida seja o palco de tantas e tontas aves apodiformes que voam depressa para sugar o doce néctar segregado nas plantas e nas vidas!
O zelo é dever,
mas a obrigação de cuidar apenas do pequeno jardim que é nosso, também, constitui condição imperativa para não permitirmos que as ervas daninhas da inveja, do despeito, da maledicência, do ciúme (doença dos fracos) tome conta do nosso coração...
de outra forma é possível rever gestos e, ao analisá-los, com responsabilidade tentar reparar o mal causado aos inocentes deixando que eles possam tomar conta das suas vidas sem a sua indesejável interferência!
©Balsa Melo
19.07.08
Cabedelo - PB- Brasil