Depois de me Olhar no Espelho, Percebi.
Não sou mais menina,
Mas também ainda não sou mulher;
sou apenas, mocinha...
Aquela que ninguém compreende,
Que julgam, que assustam.
Aquela que, ao mesmo tempo que conhecem
Nada sabem dizer a seu respeito.
Aquela que não fala do passado,
E sim do futuro; mas que nunca
Se esquece do presente.
Aquela que será observada
Andando pela rua...
E que sempre insistirá
No que acredita e almeja
(profundamente).
Aquela que todos conhecerão
Somente por aparência,
Com a exceção de quem persistir,
Pois conseguirá ir muito além
Da contemplação das palavras e
Dos gestos sublimes...
Ingenuidade de uma criança,
Malícia de uma adolescente,
Pensamentos de uma mulher.
Aquela... a mocinha
Que anda pela rua...