Cantiga ao mar
 
elisasantos
 
 
 
 
Na cantiga que entoei ao mar,
um colar de conchas fiei, ansiando um porto encontrar.
Fiz um castelo na areia, de onde os sonhos fitavam o horizonte,
depois voltavam, para a realidade abraçar
 
 
 
Segurei o sol com as mãos,  da neblina protegendo-o,
e  com chuvas banhei a sina, fazendo-me menina,
para deslizar sobre as ondas,
 com remos de oliveiras  e braços de Iemanjá. 
 
 
 Meu  lá, lá , lá, rá  um solo, a Oceanus, 
era clamor e era súplica! Um canto de rede lançar! 
 Eis que se fez forte e nos braços  da mãe d'água
meu  lá, lá, rá , lá...   De amor, azula ao ecoar.


para  Maína
elisasantos
Enviado por elisasantos em 14/07/2008
Reeditado em 14/07/2008
Código do texto: T1080055