O pronome Eu
Ah, meu poeta amigo...
Onde há Humano Amor
Não cabe decepção, não...
Sou doce e sensível demais...
Para cultivar sentimentos...
De maldade e tal...
Sempre dei as duas faces
Para todos os féis
Sou mel e não fel – ponto final
A essência sempre volta e fica
A doce marca da minha ternura
Que, sempre, nos muros da Vida, me edifica
Não conheço desprezo...
No final, aceito meus erros, no doce silêncio
Seja de qualquer engano ou desfecho (em mim)
Jamais esgota a eterna doçura que na Terra deixo!