FLEUGMA

Não deixeis transparecer, óh, corpo imundo,

Os sentimentos que a alma te atormentam

Demosntra em riso, o ódio furibundo

E em ironia, as paixões que violentam!

Sofrer é sublime, mas não queiras,

Aos olhos de outrem, um mártir parecer.

Desconfia das palavras lisongeiras,

E do juízo que de ti possam fazer...

Conheces teu saber, visionário

Saber teus erros, bem compreender.

E a luz que há em ti é desvario

Oriundo dos que vivem a dizer:

- Aquela figura triste, é quase um sábio

Parologista, é que serei, até morrer...

Isabel Porto
Enviado por Isabel Porto em 12/07/2008
Reeditado em 02/05/2010
Código do texto: T1076786
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