FLEUGMA
Não deixeis transparecer, óh, corpo imundo,
Os sentimentos que a alma te atormentam
Demosntra em riso, o ódio furibundo
E em ironia, as paixões que violentam!
Sofrer é sublime, mas não queiras,
Aos olhos de outrem, um mártir parecer.
Desconfia das palavras lisongeiras,
E do juízo que de ti possam fazer...
Conheces teu saber, visionário
Saber teus erros, bem compreender.
E a luz que há em ti é desvario
Oriundo dos que vivem a dizer:
- Aquela figura triste, é quase um sábio
Parologista, é que serei, até morrer...