O poeta não é o homem,
Que escreve
O poeta, esta figura enlevada
Ë na verdade, a sua própria poesia
Explico: Uma vez no papel
A poesia passa a ter vida e personalidade
De quem é? De quem possa senti-la !
Se você sente, ela comove, ela emociona, ela brilha
A partir daí, ela trilha independente do homem
Pelos vales tortuosos da alma
De outros homens
Ao refletir suas vidas vazias
Ao entrar no universo emocional
Dos outros, ela ganhará outra dimensão
Ao fundir-se com os sentimentos de quem a leu
Ela terá então, outro valor, não o que o autor nela via
Ela agora é luz e andará pelo universo para sempre
E como luz não haverá de ter dono,
A estrela que a gerou é o homem
Uma estrela, entre tantas, desconhecida e fria.
Que escreve
O poeta, esta figura enlevada
Ë na verdade, a sua própria poesia
Explico: Uma vez no papel
A poesia passa a ter vida e personalidade
De quem é? De quem possa senti-la !
Se você sente, ela comove, ela emociona, ela brilha
A partir daí, ela trilha independente do homem
Pelos vales tortuosos da alma
De outros homens
Ao refletir suas vidas vazias
Ao entrar no universo emocional
Dos outros, ela ganhará outra dimensão
Ao fundir-se com os sentimentos de quem a leu
Ela terá então, outro valor, não o que o autor nela via
Ela agora é luz e andará pelo universo para sempre
E como luz não haverá de ter dono,
A estrela que a gerou é o homem
Uma estrela, entre tantas, desconhecida e fria.