Monstros deste maldito mundo
Corro me escondo nas letras...
Tento fugir mais não concigo...
Tento correr mais não agüento...
Como posso me esconder de mim mesmo...
Como posso esconder o que sente meu coração se minhas mãos me denunciam...
Palavras são jogadas nas folhas em branco...
Palavras são tiradas de minha mente para serem publicadas a estranhos...
Como posso os privar disso se sou meu próprio inimigo...
Em meu coração explode da mais pura emoção...
Minha imaginação se compara as pequenas nascentes fervorosas dos grandes rios...
Desbravando cada vez mais mata a dentro sem medo algum da próxima curva...
Explode em palavras sem medida...
Deságua nesse mundo impiedoso e cruel que cada dia mais me engole...
Esconde cada dia mais a criança que antes havia em meu coração...
Aflorando o cruel monstro que existe em cada um de nos...
Tentei destruir esse monstro com uma falsa alegria...
Como posso lutar contra um mundo inteiro...
Fecho os olhos apenas escuto a chuva caindo na vidrasa tentando ameniza os efeitos medonhos trazidos com a idade...
Não quero tire isso de mim...
Cada dia estou mais sujo imundo com esses podres do mundo...
Tomo banho mais não me limpo...
Ainda sinto o peso das palavras ditas pelos outros em meus ouvidos...
Não quero me transformar em mais um...
Tampo meus ouvidos para não escutar as besteiras do mundo...
Porem como aquela pequena nascente desbrava esse mundo essas palavras invadem minha alma...
Tudo que tinha tudo que conquistei me foi tirado a força por esses malditos monstros mentirosos...
Antes tivera eu morrido ao nascer do que conhecer esse maldito mundo...