FRAGILIDADE HUMANA
Ser ou não ser...
Eis a questão!
Sou quem penso ser
Ou sou outro ser então?
Quem me olha
Como sou me ver
Ou sou vista com outros olhos
E eu, sou o que penso ser?
Qual a minha essência
Tenho medo de conhecer
Pode não agradar a mim
Mas preciso me atrever.
O eu descoberto em mim
Pode numa desconstrução resultar
Perco meu referencial...
E como este eu novo aceitar?
Sou adaptada ao que penso ser
Tenho uma casca pronta, idealizada...
Mas o conteúdo não condiz com a forma
A fragilidade humana é portanto enraizada.
Olhar pra dentro de si não é fácil
Causa medo, arrepios, insegurança...
Somos tão frágeis, pequenos, indefesos...
Em abaixo da pele de adulto esconde-se uma criança.