FRAGILIDADE HUMANA

Ser ou não ser...

Eis a questão!

Sou quem penso ser

Ou sou outro ser então?

Quem me olha

Como sou me ver

Ou sou vista com outros olhos

E eu, sou o que penso ser?

Qual a minha essência

Tenho medo de conhecer

Pode não agradar a mim

Mas preciso me atrever.

O eu descoberto em mim

Pode numa desconstrução resultar

Perco meu referencial...

E como este eu novo aceitar?

Sou adaptada ao que penso ser

Tenho uma casca pronta, idealizada...

Mas o conteúdo não condiz com a forma

A fragilidade humana é portanto enraizada.

Olhar pra dentro de si não é fácil

Causa medo, arrepios, insegurança...

Somos tão frágeis, pequenos, indefesos...

Em abaixo da pele de adulto esconde-se uma criança.

Fátima Feitosa
Enviado por Fátima Feitosa em 21/06/2008
Código do texto: T1044403
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