Não leve a mal...
Não me leve a mal,
É apenas uma saudade danada,
Uma necessidade insensata de sentir teu corpo, teu gozo se misturando junto ao meu.
Perdoa a palavra felina, a falta de tato, perdoa essa mágoa que tenho do tempo...da falta de espaço, do nosso espaço.
Não leve a mal essa criança malcriada, cheia de malícia, que deseja todas as delícias as que podes e não podes me oferecer.
O aperto aqui dentro, faz com que a fera escondida, venha durante o dia mostrar suas unhas.
Se te entristeço, não dê maior importância, coisa de menina mimada, de mulher apaixonada.
Não te amo pelo avesso !
Te amo inteira, sem metades,
Pois és a forma exata que meu querer modelou...
(escrito em 1997)