carta de alforria

De onde vem esse guerreiro

Com essas chagas na alma;

Com essa marca no corpo?

Toca batida em terreiro.

Toca o moinho de cana

Acende nos olhos a chama

Daquele amor primeiro

Não deste agora que engana.

Canta, Sinhá no engenho

O hino dos filhos de Cam

A liberdade é o prêmio

Que será sina triste amanhã.

Assina a carta, a princesa

Deixa em cima a vela acesa

E no final da manhã

Uma cinzenta surpresa.

GCFrazão
Enviado por GCFrazão em 09/06/2008
Código do texto: T1026548
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