Delírios de lucidez
Minha colunar paciência em gotas
A formar estalactites acavernado
Nesse turvo realismo
sombras e cinismo
verdades projetadas
por quem lá fora passeia
Aqui onde não há registros
Teço vestes apropriadas
A cobrir o nú de um entredevorar-se
A demorar-se antes que o mais cedo fique
Você entende porque a demora em entender?
Há quem à porta de chumbo bata
Há quem ao ouro da porta atenda
Há quem voe sem asas a bater
Minha arterial percepção
Não havia entendido_como se assim possível fôra_
Que o quadro da realidade
É o falso mais autêntico
Tanto quanto o verdadeiro comprado em leilão
Ante os mesmo mercadores de apreço combinado