Pernas para que te escritas

De pernas para o ar
penso no mundo
que escoa
no fluido desta caneta
que finda
a tinta pálida
noite fria
recorre cheiros
perdidos em cantos
menos sopranos
nas vozes concretas
e sofridas
dispares
de uma comunicação
interrompida
entrecortada
solfejada
de escritos meus.