POESIA (518)- Outono

No outono, quando as folhas ficam douradas e fulgentes,

As árvores são altas, orgulhosas, com galhos fortes e leves.

Seus membros abraçam o céu, seus tons são visão ardente,

Uma explosão de laranja, tons de amarelo e tons de verde.

A brisa sussurra segredos de um tempo passado próximo,

Quando as cores dançavam e o reinado do outono era vasto.

O sol, uma coroa dourada, no trono do grande horizonte,

Pinta o céu com pinceladas de mestre muito experiente.

O cheiro terroso da mudança da feliz natureza enche o ar,

Como folhas, como amantes, despedem-se a compartilhar

Meus momentos finais ao verem a dança de folhas livres,

Que caem em uma valsa maravilhosa de muitos desabares.

As árvores, como gigantes, permanecem em nobre vigília,

Seus membros, como espadas, erguidos, em um sono final.

Sua casca, como uma armadura, usada com graça original

É testemunho do tempo e abraço da natureza, da família.

O vento, amante dócil e gentil, sussurra, belas histórias,

De memórias e grandes momentos de muito tempo atrás.

As árvores, como sentinelas, ficam de guarda, de vigias;

Sua beleza, um testemunho da arte, da natureza e da paz.

No outono encontramos a tranquilidade e muita afinidade,

Um tempo de mudança, um tempo de tudo acabar, findar.

O mundo é uma tela pintada com brilho, com fraternidade,

Uma obra-prima, da natureza em luz, que podemos lapidar.

MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 18/04/2025
Código do texto: T8312237
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