RANCHO DE PAZ
No campo, onde o riacho serpenteia,
Águas cristalinas, suaves, deslizam,
Entre flores que o vento balança,
O cheiro do mato e chuva nos fascina.
Pássaros em revoada, livres, cantam,
Seus trinados ecoam no ar puro sereno,
Uma sinfonia que aos céus levanta,
Louvor divino, canto simples e pequeno.
A mata sussurra, para as folhas e balança,
Sons da natureza, bálsamo para alma,
Paisagem bucólica, doce lembrança,
Refúgio de paz, onde o cansaço se acalma.
No rancho, cercado de branco reluz,
Descanso pleno, onde o sol se ponha,
A alma respira, o coração conduz,
Para o campo, onde a vida se abriga e sonha.