O andarilho do tempo
Por montanhas e vales
Vaguei incerto buscando uma razão
O fio invisível que conecta o belo ao eterno
Sussurra como o vento lambiscando a fronte de um coração
Há sempre uma alma esperando ser descoberta
Um amor verdadeiro abrindo espaço em seu interior
É o sonho que se perpetua no tempo atravessando espaços
Sentimentos eternos fincados no coração embasados no amor
A busca do novo nos leva a desvendar novos horizontes
Maioria das vezes nos maravilhamos com as recentes descobertas
O medo de perde-las é tão grande que sufocamos o verdadeiro e
O alvoroço nos leva a esquecer de viver o presente como divina oferta
Retratos sem parede, vida que vem e vai
Ideal seria voltar no tempo e viver no presente o passado
Esquecer os valores terrenos pois coração não conta tempo, afinal...
O amor que permanece é o que não foi declarado
Sei como é difícil dizer “eu te amo”
Quanto mais ouvir uma singela declaração de amor
As consequências de não abrimos mão de passagens essenciais a historia
São como o fogo que arde sem queimar a arte de viver suportando a própria dor
Manoel Claudio Vieira – 25/01/25 – 01:44h