Banquinho e Sombra
Sombra suave
Debaixo de frondosa árvore.
Dois banquinhos de madeira.
Um matuto para boa prosa.
Falamos do tempo,
De calor, de chuva.
Também de roça,
Dos bezerros e da água.
Sombra fresca.
Debaixo da árvore lascada
Na beira da estrada.
Vez ou outra um automóvel,
Caminhão, bagageira, cavalo.
O matuto foi pra roça.
Fiquei na sombra
Debaixo da árvore
Na beira da estrada.
Suave!
>>> Escrevi esse poema em 22 de março de 2024, inspirado num momento em que fiquei por alguns instantes sentado num banquinho na saída do bairro Nossa Senhora de Fátima, nas margens da Rodovia que liga Borda da Mata a Tocos do Moji. Publicado na página 25 do livro "Poemas e Crônicas de Borda da Mata - Portfólio Histórico-Cultural" - Editora PerSe (2024).