O BELO E O SUBLIME DA CRIAÇÃO

I

Aterradoras, magníficas e imponentes

São as ondas revoltas do imenso oceano

 Que se une pelo horizonte

Ao céu azul e cristalino.

 

II

Sublimes são as estrelas no firmamento

Que, como símbolos da mensagem dos mistérios divinos,

Inspiraram o nosso pai Abraão

A contemplar a glória de sua descendência.

 

III

Belas são as rosas recém desabrochadas

Que, embora protegidas por seus numerosos espinhos,

Esbanjam a leveza de seu perfume

E a viçosidade de sua rubra coloração.

 

IV

Esplendidas são as palavras de amor

 A brotarem de um puro coração

E de seres num perpétuo abraço de união

Fazendo mais diáfano os sonhos de núpcias.

 

V

Doces são as poesias

Escritas por uma alma profunda e sincera,

Por uma alma oceânica que canta

O que há de mais formoso e sublime na vida.

 

VI

Graciosas e formosas são as luzes

Alumiando os recantos escuros e sombrios

A fim de expulsar os medos

De tudo o que existe de inabitável e inacessível.

 

VII

E ainda mais formosas do que a claridade

Que torna evidente a esperança nas paisagens,

São as luzes da caridade e da compaixão

A redimirem o mundo de suas mortes e mazelas.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 03/12/2024
Reeditado em 04/12/2024
Código do texto: T8211104
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