O BELO E O SUBLIME DA CRIAÇÃO
I
Aterradoras, magníficas e imponentes
São as ondas revoltas do imenso oceano
Que se une pelo horizonte
Ao céu azul e cristalino.
II
Sublimes são as estrelas no firmamento
Que, como símbolos da mensagem dos mistérios divinos,
Inspiraram o nosso pai Abraão
A contemplar a glória de sua descendência.
III
Belas são as rosas recém desabrochadas
Que, embora protegidas por seus numerosos espinhos,
Esbanjam a leveza de seu perfume
E a viçosidade de sua rubra coloração.
IV
Esplendidas são as palavras de amor
A brotarem de um puro coração
E de seres num perpétuo abraço de união
Fazendo mais diáfano os sonhos de núpcias.
V
Doces são as poesias
Escritas por uma alma profunda e sincera,
Por uma alma oceânica que canta
O que há de mais formoso e sublime na vida.
VI
Graciosas e formosas são as luzes
Alumiando os recantos escuros e sombrios
A fim de expulsar os medos
De tudo o que existe de inabitável e inacessível.
VII
E ainda mais formosas do que a claridade
Que torna evidente a esperança nas paisagens,
São as luzes da caridade e da compaixão
A redimirem o mundo de suas mortes e mazelas.