Lamento da natureza
Cortam minhas arvores.
E eu sofro calada.
Sou a mãe natureza.
Estou morrendo de tristeza.
E contaminam meus rios.
Meu lagos e minhas nascentes.
Fazem grandes queimadas.
Sem piedade!
Judiam de mim.
Minha fauna e minha flora estão ameaçadas.
Vejo tudo sem poder fazer nada.
Sofro calada!
No entanto, estou morrendo aos poucos.
Dias após dias, com tanta agressão.
Filhos de mim tenham compaixão.
E aqueles que me destrói...
Vive uma triste ilusão.
Pois, acham que o dinheiro é a salvação.
Acreditam que não precisam mais de mim.
E esquecem-se das futuras gerações.
Sim, eu sofro calada.
Sou a mãe natureza.
E estou morrendo de tristeza.