Alvorada
Alvorada
Lareira do crepúsculo matutino,
Com as rajadas sanguíneas do parto,
Alvorada de lembranças repentina,
Um toque manso na janela do quarto.
Madrugada fria, as luzes hesitam,
Um convite suave a abraçar o dia.
No palco da aurora, cantos avivam,
A melodia na dança do vento sorria.
Crepúsculo desvendando a escuridão,
No sorriso do sol brilha novo dia,
Na calmaria do silêncio em oração.
As gotas de orvalho ao vento voam,
Mergulho hodierno a colorir o dia,
Nos olhos do mistério o silêncio ecoa.