O vão que me criei
Cada tempo tem um cheiro
Cada lugar um tempero
Na lembrança da infância
No vão em que me criei.
O meu pai um vaqueiro forte, para mim um rei.
Minha mãe, professora, minha tradutora nas letras que me guiei, para sempre
Minha rainha, eterna mãezinha.
Esse olhar foi da menina que ainda mora em mim.
Que as vezes esse passado vem e se reflete assim:
Não importa quantas décadas passem, essa viagem sempre me leva
Para as externas lembranças da minha infância no Vão cercado de mato, boi, galinhas e gatos que sempre existirá dentro de mim.