Sob o véu das hortênsias
A chuva é como um conto que vem macio
Fininha, chega abençoando ramas e raízes
Com vontade e sem distinção
De azul a escarlate, quebrando o cinza...
Uma dama serena nutrindo seus filhos
Do sonho à realidade, somente um passo...
O primeiro, o que precisa da luz...
Para respirar e crescer acolhendo ninhos
Ah, essa natureza... Ela é o grande verso
Para os que dormem e os que acordam...
Querendo criar pontes, é rainha...
Aquela, que ostenta um amanhã que os sábios ocultam
Somos abelhas... Trabalho e poder
Temos a fórmula, o dom e a permissão
Para uma fonte de alegria e fraternidade
Pegadas, onde o verde é vencedor