Sob o véu das hortênsias

A chuva é como um conto que vem macio

Fininha, chega abençoando ramas e raízes

Com vontade e sem distinção

De azul a escarlate, quebrando o cinza...

Uma dama serena nutrindo seus filhos

Do sonho à realidade, somente um passo...

O primeiro, o que precisa da luz...

Para respirar e crescer acolhendo ninhos

Ah, essa natureza... Ela é o grande verso

Para os que dormem e os que acordam...

Querendo criar pontes, é rainha...

Aquela, que ostenta um amanhã que os sábios ocultam

Somos abelhas... Trabalho e poder

Temos a fórmula, o dom e a permissão

Para uma fonte de alegria e fraternidade

Pegadas, onde o verde é vencedor

Ana Luiza Lettiere Correa
Enviado por Ana Luiza Lettiere Correa em 12/09/2024
Código do texto: T8150206
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