Setembro
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Setembro... época de os pássaros começarem a cantar
Boa parte do tempo convocando as fêmeas para reprodução
O tempo passa, as gerações se sucedem
O mundo e tudo mais ocorre com as graças da natureza anunciando uma nova geração
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Dias longos, noites curtas –
O tempo passa com a leveza dos sinais
Aquele que se deixou levar pela conversa mundana
Viveu sem um proposito deixando sua vida para trás
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Ser parte deste mundo, mas não se sentir dele
Ver a sociedade entrar em contagem regressiva
Sonho de uns, pesadelo de outros - era do gelo instalada
A realidade degringolando ao tornar-se uma fantasia massiva
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Será tão difícil imaginar o momento seguinte
Feito o amor não declarado, a palavra num suspiro ficou no ar
Como pássaro ferido, nas palavras entalho brechas em minha historia
Fecho os olhos, deixo acontecer e não quero mais nada mudar
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O que pensar sobre o dia de amanhã,
Posso ter me perdido no tempo, mas não no espaço
O que levar em conta se não temos certeza do dia de hoje
Simplesmente lanço velas ao vento esquadrinhando a vida no meu compasso.
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Obrigado por dar seu tempo lendo esse pequeno texto
Não sei se consegui, mas procurei dentro de mim externar o melhor
Se tivesse que viver novamente minha historia
Creia, não mudaria muito mesmo porque o que muito se mexe sempre fica pior.
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Manoel Claudio Vieira – 31/08/25 – 05:40h