233°
Ao meu querido desamor
Toda a farsa foi descoberta
Acobertaram minha dor
Em orgasmos sinceros
Invadir corpos sagrados
Fui profanado e profanei
Vesti a carência e chamei de amor
Bebi do seio de mulheres belas
Sedentas pelo torpor
Carentes por sexo
Fui seduzido pela ilusão
Deitei com corpos carentes
Tentando mudar o que sou
Um solitário escrivão
Que não sabe o que é o amor.
Otreblig Solrac - O poeta burro