O consolo dos ventos

O amanhecer do dia; tem neblina nos meus pensamentos

O orvalho da manhã; a aurora dos meus momentos

Num verão tranquilo; nas flores, na constelação do firmamento

Tudo flui; como descortinar a natureza?

São o consolo dos ventos

É verão se aproximando da primavera com sua maturidade

São os rios e pássaros surgindo nas cidades

Cada ser com sua cicatriz e idade

O que nos leva a perdição ou a loucura da maldade que nos cerca sem alarde?

É o silêncio ofuscando o barulho das palavras nunca ditas

E o menino aprendendo a voar

Cada ser dedilhando sua vida

Numa paisagem transcrita entre o céu e o mar

Lucilene Nobre
Enviado por Lucilene Nobre em 02/08/2024
Reeditado em 02/08/2024
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