Mira
No universo o silêncio é cor azulada
Perfeito com toda sua majestade
Nos olhares do destino a verdade
A Luz rege com harmonia fecunda.
Mira ao Leste, areia dança no deserto
No Sul as sereias se vestem de espumas
Ao Norte a fênix renasce com novas plumas
No Oeste o vento celebra em céu aberto.
Mira a preguiça do sol na solitude
Um beijo desejando nos lábios pousar
Quando voa a lira faz a voz suspirar
Se abre a luz nos versos do alaúde.
Na aurora desprende a luz onírica
A alma canta no encontro da emoção
Na sala da escrita visita a inspiração
Mirando as linhas desperta a Poesia.