Refúgio
No brilho radiante
Dos teus olhos,
Vejo o infinito da alma.
Da natureza exuberante,
Refúgio dos loucos e poetas,
Que vivem do contemplar
Observando cada detalhe
Que se revela com seus mistérios.
Sou um observador
Que sente seu perfume
Nos passeios da primavera,
Ou sinto a melancolia
Das tardes de outono.
Nesse refúgio
Vivo a poesia
Nesse instante de felicidade.