Solo sagrado
No silêncio verdejante da floresta,
O vasto manto que cobre a terra,
Os rios correm feito veias a pulsar,
Refletindo a grandeza das montanhas.
As chuvas vem, para regar as sementes,
Exalando o cheiro da terra molhada,
É a natureza mostrando seu poder,
Um aroma fresco, com notas de hortelã.
Oh, guardiã das florestas, mares e rios,
De raízes profundas no chão,
Em seus braços, brotam frutos vitais,
Que alimentam espécies e o planeta.
No murmúrio das folhas, o lamento
Mãe terra, da luz a resplandecer
Deusa do tempo e das essências,
Clama por cuidados e conscientização.
Para mostrar a importância da natureza,
Na imensidão das águas, a fonte da vida,
Na magnitude das árvores, o ar precioso
A saúde, o futuro das nações.
A cada dia, do alvorecer ao anoitecer,
Conhece a dor, mas também o renascer,
Mãe terra, tem sempre um botão a desabrochar
Em seu solo sagrado, nosso eterno abrigo!