Esculpindo almas
Esculpindo almas
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Vem devagar, atravessa horizontes
E pura luz cruzando nuvens na escuridão
Sem alarde, abre caminhos entre despenhadeiros
Vem devagar sem se deixar levar pela ocasião
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Fala sem ninguém ouvir
Escreve na mente coisas que irão acontecer
Com seus braços, acolhe e conforta
Faz do hoje algo especial, uma razão para se viver
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E assim os pensamentos vão se formando
Concatenando palavras, a história acontece
Tal qual o escultor entalhando os veios do lenho
A vida ganha nuances e por mais obscuro o momento, o amor sempre prevalece
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Diz o ditado: “no amor não há pessoas certas”
Há sim pessoas lutando para as coisas não darem errado
E assim caminha o homem, ora sorrindo, ora chorando, mas
Ouvindo anjos, o horizonte aponta para o amanhã e não o passado
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O silencio muitas vezes é a melhor resposta
Muito se aprende ao permanecer calado
Quando o homem sente frio, acautele-se
A inveja é o engenho do néscio procurando brechas no teu legado
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Se esta se sentindo cansado, de uma pausa em seu destino
Por mais conheça a estrada, pare e sinta a vida fluir em seu redor
Se dispõe de um minuto, saboreie cada momento
Como escultor, sem perceber, você entalhou em sua própria alma o amor maior
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Manoel Claudio Vieira – 19/07/24 – 02:52h