O Passarinho e a Dutra

Hoje acordei pensando vou sair voando, voando e voando; sem rumo e sem pressa.

Deixei minha família no ninho, comecei a voar, voar e voar.

Parei em uma árvore comi uma fruta, hum que delicia! Olhei o movimento da via Dutra; acho que na altura de Arujá, uma pequena cidadezinha de São Paulo.

Como passa muitos carros, motos e caminhões; resolvi seguir voando, voando e voando. Que felicidade.

Logo percebi que não mais conseguia voar, um caminhão bateu em mim. Estou vendo estrelas.

Não sei se volto mais pra casa. Nossa como está doendo, acho que quebrei minha perna. Deus me ajude! Preciso voltar para casa, pra minha família.

Já faz tempo que estou fora de casa, era só uma voltinha, e já se passaram horas...

Estou avistando alguém, Ufa, é uma família, estão de carro. Todos desceram e vieram me socorrer. Não quebrei nada, foi só um mau jeito na minha perna.

Graças a Deus, ainda existe pessoas muito boas, estou ficando melhor. Eles cuidaram de mim. Minha família deve estar preocupada. Já esta escuro.

Amanhã eu volto pra casa, já esta tarde. Isso porque meus pais sempre falaram, não passe pela Dutra.

Mas sou pássaro e amo voar, voar e voar.