O Rapé, mensageiro de cura que ecoa.

No sopro suave da floresta antiga,

O Rapé revela sua magia intrigante.

Fumo e cumarú, dança de partículas finas,

Tece a trama de uma ancestral cura vibrante.

Sob o dossel verde, segredos são entrelaçados,

Folhas sussurram histórias de tempos passados.

Na aldeia escondida, o ritual se desenha,

O Rapé, poesia que o coração acarinha.

Inalação que transcende o tempo presente,

Conexão profunda com a essência emergente.

No murmúrio do vento, uma canção ressoa,

O Rapé, mensageiro de cura que ecoa.

Entre fumaça e cumarú, a alma se eleva,

Como o cântico suave de uma estrela.

Na tradição, na pesquisa, na jornada a seguir,

O Rapé, guardião de segredos a florir.

Nêrilda Lourenço
Enviado por Nêrilda Lourenço em 01/07/2024
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