Troveja
Troveja,
Troveja!
Mas a chuva é calma. Vem assim, devagarinho
Como um monge em busca de cerveja.
Vem apertando o passo,
Como lágrimas de um apaixonado
Com amor no peito. Vem a chuva beijando o seio
Das calçadas de nossa cidade. Vem criar o orvalho
Nas heras deixadas sobre o parapeito de uma janela,
De uma casa no interior do mundo.