Troveja

Troveja,

Troveja!

Mas a chuva é calma. Vem assim, devagarinho

Como um monge em busca de cerveja.

Vem apertando o passo,

Como lágrimas de um apaixonado

Com amor no peito. Vem a chuva beijando o seio

Das calçadas de nossa cidade. Vem criar o orvalho

Nas heras deixadas sobre o parapeito de uma janela,

De uma casa no interior do mundo.

Pasquali
Enviado por Pasquali em 29/06/2024
Reeditado em 29/06/2024
Código do texto: T8096155
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