Voar de borboleta

Com asas de alva esmeralda

Quando voas borboleta

E por verdes campos passa

Seu bater se torna prosa

E o próprio ar se faz poema

Para onde vás, doce arte?

Volte aqui, e não demora

É tristeza quando parte

Natureza prantos chora

Por isso não vá embora

Veja! Chega a sinfonia

La vem tua alada orquestra

E com arco-íris cria

Pelos ares nova peça

Grande teatro, onde és mestra

Pelo verde mar navegam

Coloridas borboletas

Por duras árvores levam

Para almas flores tão veras

Graças a esta bela Terra

Não parem, belas pinturas

Só de pólen para flor

Antes que eu logo durma

Levem, em vermelho cor

Para o Eterno, meu amor!

João Elias
Enviado por João Elias em 17/06/2024
Código do texto: T8087960
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