Voar de borboleta
Com asas de alva esmeralda
Quando voas borboleta
E por verdes campos passa
Seu bater se torna prosa
E o próprio ar se faz poema
Para onde vás, doce arte?
Volte aqui, e não demora
É tristeza quando parte
Natureza prantos chora
Por isso não vá embora
Veja! Chega a sinfonia
La vem tua alada orquestra
E com arco-íris cria
Pelos ares nova peça
Grande teatro, onde és mestra
Pelo verde mar navegam
Coloridas borboletas
Por duras árvores levam
Para almas flores tão veras
Graças a esta bela Terra
Não parem, belas pinturas
Só de pólen para flor
Antes que eu logo durma
Levem, em vermelho cor
Para o Eterno, meu amor!