Tempestade e fantasma

A tempestade trovejou sob aquela noite de intensa dor,

Manifestou um espírito em forma de um fantasma,

Eu, de tanto susto, me apavorei com meu próprio terror,

O pior era que sofria de uma doença a carma.

Fugi para um castelo abandonado perto da colina azul,

Era chamado assim porque era a cor daquela moradia,

Decidi passar a noite lá e de manhã seguir pela região sul,

Achei legal passar algum tempo naquela estadia até riria.

De manhã peguei meu carro e desci para cima da serra,

O ser humano passivo é o que mais acerta ou erra?

Naquela noite não consegui dormir, fiquei atormentado,

Tinha de chegar no dia seguinte, para ser entrevistado.

Passa o tempo e consigo chegar à empresa imediatamente,

Consigo o emprego que tanto naquele tempo almejava,

Vi o olho do fantasma da negra noite certamente,

A voz do fantasma faria a contar a boca calava.

Entre o passatempo de sonhar e o auxílio de adivinhar,

A vida não parava de assoviar fazendo presságio,

O diferente era interessante, a vida parou de sonhar,

O fantasma me assustou ou me fez de otário.

Agora, a vida saltava para fora de minha boca,

Não queria retornar àquele lugar que me acabrunhava,

A cabeça estava mais que vazia, oca,

Somente ansiava por uma aventura a sonhadora, voava.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 07/06/2024
Código do texto: T8080298
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