Tempestade e fantasma
A tempestade trovejou sob aquela noite de intensa dor,
Manifestou um espírito em forma de um fantasma,
Eu, de tanto susto, me apavorei com meu próprio terror,
O pior era que sofria de uma doença a carma.
Fugi para um castelo abandonado perto da colina azul,
Era chamado assim porque era a cor daquela moradia,
Decidi passar a noite lá e de manhã seguir pela região sul,
Achei legal passar algum tempo naquela estadia até riria.
De manhã peguei meu carro e desci para cima da serra,
O ser humano passivo é o que mais acerta ou erra?
Naquela noite não consegui dormir, fiquei atormentado,
Tinha de chegar no dia seguinte, para ser entrevistado.
Passa o tempo e consigo chegar à empresa imediatamente,
Consigo o emprego que tanto naquele tempo almejava,
Vi o olho do fantasma da negra noite certamente,
A voz do fantasma faria a contar a boca calava.
Entre o passatempo de sonhar e o auxílio de adivinhar,
A vida não parava de assoviar fazendo presságio,
O diferente era interessante, a vida parou de sonhar,
O fantasma me assustou ou me fez de otário.
Agora, a vida saltava para fora de minha boca,
Não queria retornar àquele lugar que me acabrunhava,
A cabeça estava mais que vazia, oca,
Somente ansiava por uma aventura a sonhadora, voava.