NAS ASAS DE UMA GAIVOTA

É pouco mar,

Para muito céu.

Na terra Tupinambá,

Das histórias de cordel.

Enfastiado pelo verde,

Maculou tudo o branco.

Insaciável era a tua sede.

Água que resta? Do pranto.

Recebeu tudo de graça.

E agora vai pagar o preço.

Ao invés de pedra... Será vidraça!

Tudo que vi,

Ninguém me contou.

Eu vivi...

Heloi Lima
Enviado por Heloi Lima em 02/06/2024
Reeditado em 03/06/2024
Código do texto: T8076554
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