Descontrolada e intensa
No palco do céu, os trovões aplaudem,
Vulcões em erupção, a terra acordam.
O sol rege o dia com mão firme e quente,
Enquanto a lua à noite, sussurra ao amante.
A maré dança ao ritmo do vento distante,
Brisa caricia o rosto, num gesto elegante.
E na leveza do ar, a borboleta baila,
Colorindo o mundo, a natureza exalta.
Mas quando a natureza em fúria se revolta,
Trovões rugem alto, em tempestade escura.
Vulcões explodem em chamas, sem piedade,
Sol escaldante queima, sem qualquer vaidade.
Lua se esconde, enquanto marés se agitam,
Brisa se transforma em ventos que gritam.
Até a borboleta, tem voo incerto, treme,
Perante o poder que a natureza detém.
Tsunamis se erguem, com força desmedida,
Ondas gigantes, na terra batida.
Erupções solares, luz que tudo consome,
Fogo celestial, em dança atroz some.
Chuvas torrenciais, do céu desabam,
Rios transbordam, as ruas inundam.
A natureza clama, em seu poder sem fim,
Mostrando ao homem, o seu lado mais ruim.
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