NATUREZA QUE ACALMA
Observo o seu descansar.
A serenidade do rio descendo,
Calmo no leito que escolheu,
E as matas sentindo brisas,
Da tarde que vem chegando,
E eu contemplativo olho.
Como a natureza tem nuances,
Do alvorecer com o Sol despertando,
Emitindo raios no horizonte distante,
E vidas sonolentas adquirem sonoridades,
Como os alaridos dos pássaros,
Que em revoadas emitem lindos gorjeios,
Buscando alimentos para filhotes famintos,
E cachoeiras borbulhantes buscam remansos,
Mostrando entre folhagens lindos arco-iris
Como se fossem pintados por hábeis artesãos,
Das matas um brotar de vidas emergem,
Despertando todas formas de seres viventes,
Como céleres animais descendo dos troncos,
E numa magia que até me encantou,
Flores silvestres mostram cores extasiantes,
Num amarelo claro da cor do girassol,
E cores brancas que se misturam ao azul,
E essas tonalidades o verde das folhas tem predominâncias,
Por serem volumosas e brotarem dos galhos.
Dentre essas magias que a natureza prepara,
Perfumes tão suaves que a brisa vai espalhando,
Em dimensões infinitas até se diluírem nos espaços,
E quem os aspiram entram em encantamentos,
Com amores sublimes que surgem num repente,
Contemplativos diante das maravilhas surgidas.
Jairo Valio