Galhos!
Galho; quem es tu?
unidos uns nos outros
como dois em um;
como um sublime amigo,
sem abandono repentino;
bailando juntos, tendo a briza como violinista;
galhos entrelaçados
sem rejeição, sem dúvidas
são galhos vivos em árvores mortas, são galhos mortos em árvores vivas!
selvagens, em imensas e tenebrosas florestas,
são árvores
são galhos, ramos
são folhas, perfumes, clorofila
O autônomo de natureza morta, pintado em famosas telas!
mata-nos de inveja,
na nossa inlucida e arcaica brutalidade!
quanto a nós; seguimos e caminhamos pelo mundo; sem abraços, derramando árvore, separando galhos abraçados, abrindo mortas estradas; para mortos passarem, rumo ao nada!