A chuva
Chuva, benção celeste, desce suave,
Toca a terra com dedos de vida e luz.
Revitaliza o solo, onde tudo se chama,
Desperta as sementes, em cada raiz, em cada cruz.
Alimenta os campos, a mata, as várzeas
Com teu manto líquido, puro e vital.
Trazes a promessa de colheitas plenas,
De grãos e frutos, do banquete natural.
És música suave em telhados e folhas,
És o hino da vida que a natureza entoa.
Com cada gota, uma esperança brota,
E a terra agradece, pois nova vida floresce.
Chuva, és poesia que o céu escreve,
És a tinta que pinta o verde mais verde.
No teu ciclo sagrado, a terra se renova,
E nos trazes, generosa, alimentos e bênçãos.