Zênite é do meu livro de poesia livre, mas rimada, Linhas de Segmentaridade. É um pouco longo, mas espero que gostem!
O horizonte indeterminado
Fundo sobre o qual se forma figura
É carente daquilo de que se assegura
Contente-se com meu estado
Figura em fundos exaltados
Percebe que per setores lança dados
Setorização
De antemão
Na linha horizontal do percebe-lo
Conterrâneo platô emerge sabe-lo
Beleza, tornar determinável o nadir
Purgar este vazio para então cair
No limbo do Zênite celestial
Oriento-me pelo sol orbital
Seu grandioso tamanho
Não é variável como meu sonho
Esta é a lei que pesa o Zênite
Linha vertical contra labirintite
Meus órgãos do sentido
Não derivam realismo
A lei do que se percebe
Arrogância de Zênite me deve
Invariância?
Estou em vacância
Em sentido estrito
Meu corpo é o que habito
Em sentido lato
Sou puntiforme a ti insensato
Perceber linhas feitas de pontos
Ponto a ponto verticalizo meu ente
Extraviados para o horizonte
Sóis vós a cartografar testes de micropontos
Em sinestesia
Para-si conjuraria
Letárgico Sideral Devir
Zênite teste-me aderir
Aderência do maior invariante
Ao sonho-lucidez em montante
Sonhar então acordei
Elucidar não apanhei
O corte do grande sol
Fatiando meridianos
Toquei melhor bemol
Refutei zênite o sitiando
Ao perceber sinestesia
Parasitismo em alegria
Meu sol é excanto, contrai
Combustão suicida lacai?
Este é meu perceber
O micro puntiforme
Macro forme disforme
Zênite está a morrer
Lei de invariância
É arrogância
Linha sobre meu vertical
Segmentando viagem astral
De execução de um sol
Que no meu céu existia tu, anzol
Zênite que amei
Sou vacante, contra a lei
Do invariável
Portanto, Zênite, meu sol
Que no meu céu cabia,
Indelével elevo-te à traíra