Com SERtão!

 

Eu estou morrendo de saudade

Ao lembrar daquele lindo lugar

Ao pensar na minha infantilidade

Achei que o tempo não ia passar

 

Na chuva corríamos pela ribanceira

Era uma vida libertária de criança

Vivíamos das sadias brincadeiras

Nós brindávamos com a esperança 

 

Daquele cheiro da caatinga molhada

O verde tomava conta das veredas

Ouvíamos os cantos da passarada

No cantarolar das aves nas retretas

 

Hoje ainda me lembro muito bem...

Pintávamos o sete com pés no chão

Sinto falta do que nunca mais vem

Saudade da vida que levei no sertão

 

Imagem da Internet

(Sítio Lagoa do Mato- Brejo Santo- CE)