Viagem Insólita

Sem asas voam seus passos,

Onde levam este ser?

Em busca de outros ninhos,

Chance de sobreviver.

Voam para bem distante,

Grão de areia no infinito

Andando não podem nunca,

Chegar aonde vai seu grito

É um pobre ser humano, pudera ser animal;

Urso, cachorro, leão, a onça do pantanal.

Nascer viver e morrer, em equilíbrio natural.

Da lua querendo o brilho, e do sol o seu calor,

Arvoredos seculares, colibri sugando flor.

Sem pensar o homem está,

Destruindo sua morada.

Devagar mãe natureza,

Se defende como pode.

Lágrimas de tempestade,

Ira vira terremoto.

Tsunami de horrores,

Mostrando quem é mais forte.

Milton Bezerra
Enviado por Milton Bezerra em 31/01/2024
Código do texto: T7988739
Classificação de conteúdo: seguro