Floresta do Sumidouro

 

Nas sombras da Serra dos Cristais, o Sumidouro,

Onde o manto da noite envolve em pavor, a escuridão clama o tesouro.

Uivos misteriosos ressoam na floresta sinistra,

Urros de animais desconhecidos, o eco da própria desdita.

 

A Lagoa do Sumidouro, reflete o luar sombrio,

Um espelho de mistérios, onde o terror é frio.

Entre as árvores retorcidas, um coro de aves ressoa,

Cantos apavorantes, ecoando na alma que se entoa.

 

Criaturas ocultas urram com fúria, selvagens e desumanas,

Na floresta sombria, onde o medo se entrelaça em tramas.

Muitos que ousaram adentrar, no silêncio se perderam,

Nas teias da maldição, onde as almas se consumiram.

 

O Sumidouro, terra de sombras e segredos velados,

Onde as lendas ecoam, como ecos amaldiçoados.

Pessoas que se aventuram, desaparecem sem retorno,

Na floresta profunda, onde o destino é um eterno adorno.

 

Dizem que a floresta atrai os que buscam seu fim,

Um chamado sinistro, um destino que não tem fim.

Entre as árvores sussurram os lamentos do passado,

No Sumidouro, a maldição é um pacto selado.

 

Oh, Sumidouro, onde a escuridão é senhora,

Onde as almas se perdem, na dança da aurora.

Na Serra dos Cristais, o mistério é soberano,

E o Sumidouro, um portal para o desconhecido insano.

 

Obs: Série de poemas do poeta Max, o andarilho, a explorar a região de Serra dos Cristais (Impressões Máximas)

 

Manassés Abreu
Enviado por Manassés Abreu em 22/12/2023
Código do texto: T7959486
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