Floresta do Sumidouro
Nas sombras da Serra dos Cristais, o Sumidouro,
Onde o manto da noite envolve em pavor, a escuridão clama o tesouro.
Uivos misteriosos ressoam na floresta sinistra,
Urros de animais desconhecidos, o eco da própria desdita.
A Lagoa do Sumidouro, reflete o luar sombrio,
Um espelho de mistérios, onde o terror é frio.
Entre as árvores retorcidas, um coro de aves ressoa,
Cantos apavorantes, ecoando na alma que se entoa.
Criaturas ocultas urram com fúria, selvagens e desumanas,
Na floresta sombria, onde o medo se entrelaça em tramas.
Muitos que ousaram adentrar, no silêncio se perderam,
Nas teias da maldição, onde as almas se consumiram.
O Sumidouro, terra de sombras e segredos velados,
Onde as lendas ecoam, como ecos amaldiçoados.
Pessoas que se aventuram, desaparecem sem retorno,
Na floresta profunda, onde o destino é um eterno adorno.
Dizem que a floresta atrai os que buscam seu fim,
Um chamado sinistro, um destino que não tem fim.
Entre as árvores sussurram os lamentos do passado,
No Sumidouro, a maldição é um pacto selado.
Oh, Sumidouro, onde a escuridão é senhora,
Onde as almas se perdem, na dança da aurora.
Na Serra dos Cristais, o mistério é soberano,
E o Sumidouro, um portal para o desconhecido insano.
Obs: Série de poemas do poeta Max, o andarilho, a explorar a região de Serra dos Cristais (Impressões Máximas)