Cachoeira das Fadas
Na Serra dos Cristais, um encanto se revela,
Na Cachoeira das Fadas, a beleza resplandece, singela.
Águas frias e transparentes, dançam em cascata,
Um espetáculo divino, a natureza regata.
Entre pedras milenares, o líquido dança,
Um bailado lírico, que a alma alcança.
Borboletas esvoaçantes, mensageiras do arco-íris,
Pintam o cenário, fazendo da paisagem um esplêndido matiz.
Flores multicoloridas, em profusão de encanto,
Beijam o orvalho da manhã, num delicado manto.
A Cachoeira das Fadas, um refúgio de magia,
Onde a poesia da natureza tece sua poesia.
Na brisa suave, segredos sussurram ao vento,
Os murmúrios das fadas, num doce lamento.
Entre folhas e pedras, a harmonia se entrelaça,
E na serenidade do instante, a alma abraça.
Oh, Cachoeira das Fadas, jóia da Serra dos Cristais,
Em teu seio, a beleza se revela em tons astrais.
Que tua queda d'água cante eternamente,
O poema da natureza, tão grandemente.
Que as borboletas, mensageiras da alvorada,
Continuem a dançar, numa dança encantada.
E que as flores, em suas cores a vibrar,
Façam da Cachoeira das Fadas um eterno lar.
Obs: Série de poemas do poeta Max, o andarilho, a explorar a região de Serra dos Cristais (Impressões Máximas)